UFPR retoma as aulas, de forma remota, a partir de julho; entenda como funcionará

UFPR retoma as aulas, de forma remota, a partir de julho; entenda como funcionará

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) retomará as aulas a partir do próximo mês (julho), com a oferta de cursos a serem ministrados de forma remota. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (19 de junho) em sessão extraordinária do Conselho Universitário, que aprovou uma resolução, a ser publicada nos próximos dias, regulamentando como funcionará essa retomadas das atividades. Entre as universidades federais, a UFPR é uma das primeiras a adotar esse tipo de medida, destacou o reitor Ricardo Marcelo Fonseca em entrevista ao Bem Paraná.O reinício das aulas funcionará, basicamente, da seguinte forma: os professores poderão ofertar diversos cursos, que terão duração máxima até o dia 25 de setembro (no caso dos cursos semestrais) ou até o início de novembro (para os cursos anuais). Os alunos, então, optarão quais cursos fazer e, lá na frente, poderão utilizar esses ‘créditos para eliminar matérias previstas na grade curricular regular. Importante ressaltar, contudo, que o calendário acadêmico segue suspenso. Dessa forma, serão os próprios professores que irão definir quais as disciplinas serão ofertadas ou não, ao passo que os estudantes também terão a liberdade de escolher se querem ou não fazer esses cursos remotos e também quais disciplinas irão cursar.

“Ao contário do que muitos dizem, aqui tem muita pluralidade. [Travamos] Um debate exaustivo e necessário, que durou ao longo dos últimos meses. A minuta aprovada diz respeito à possibilidade de retomadas de atividades obrigatórias, disciplinas obrigatórias, sobretudo as teóricas. Atividades práticas tem um problema a mais e isso é a próxima questão que vamos enfrentar”, afirma o reitor da UFPR. “O calendário continua suspenso, mas pegamos uma figura que já existia, chamada Período Especial. É uma figura que já existia desde uma resolução de 1997, mas era usada em circunstâncias mais específicas, como curso de verão, curso de aproveitamento e etc. O que fizemos agora, então, foi abrir um pouco os limites, as fronteiras do Período Especial, para que os conteúdos possam ser ofertados e de uma maneira com muita flexibilidade”, complementa Fonseca.FONTE: Rodolfo Luis Kowalski/ bem parana

Confira a reportagem completa no Barulho Curitiba