Sob protestos, deputados aprovam e encaminham para sanção projeto que autoriza Governo do Paraná a vender parte da Copel

Sob protestos, deputados aprovam e encaminham para sanção projeto que autoriza Governo do Paraná a vender parte da Copel

Discussões de 2º e 3º turno, além de redação final, ocorreram nesta quinta (24), três dias após envio do projeto à Alep. Parlamentares avaliaram iniciativa como forma de privatizar a Copel; governo nega.

Deputados estaduais aprovaram nesta quinta-feira (24) o projeto de lei do Governo do Paraná de venda parcial e diminuição de controle do Estado na Companhia Paranaense de Energia (Copel). A discussão ocorreu sob protestos e vaias vindas da galeria da Assembleia Legislativa (Alep) durante sessão plenária extraordinária.

A proposta passou em segunda e terceira discussão, além de redação final, e agora segue para sanção do governador Ratinho Junior.

A Copel é a maior empresa do Estado do Paraná e está entre as maiores companhias elétricas do Brasil. São atendidas 4,5 milhões de unidades consumidoras em quase 400 municípios.

Como foram as votações

A proposta foi aprovada com 35 votos favoráveis e 13 contrários em segundo turno, três dias depois ser encaminhada à Casa. Confira abaixo como votou cada deputado.

Depois de encerrada, o deputado estadual Nelson Justus (União Brasil) se manifestou a favor da proposta. Por conta disso, o voto dele não entra na totalização, fica apenas registrado em ata.

Parlamentares que votaram sim:

  1. Adelino Ribeiro (PSD)
  2. Alexandre Amaro (REP)
  3. Alexandre Curi (PSD)
  4. Anibelli Neto (MDB)
  5. Artagão Júnior (PSD)
  6. Bazana (PSD)
  7. Boca Aberta Júnior (PSD)
  8. Cantora Mara Lima (REP)
  9. Cobra Repórter (PSD)
  10. Delegado Fernando Martins (REP)
  11. Delegado Jacovós (PL)
  12. Douglas Fabrício (CDN)
  13. Dr. Batista (União)
  14. Elio Rusch (União)
  15. Francisco Buhrer (PSD)
  16. Galo (PP)
  17. Gilberto Riberio (PL)
  18. Gilson de Souza (PL)
  19. Guto Silva (PP)
  20. Homero Marchese (REP)
  21. Jonas Guimarães (PSD)
  22. Luiz Fernando Guerra (União)
  23. Marcel Micheletto (PL)
  24. Márcio Nunes (PSD)
  25. Mauro Moraes (União)
  26. Natan Sperafico (PP)
  27. Nelson Luersen (União)
  28. Paulo Litro (PSD)
  29. Plauto Miró (União)
  30. Reichembach (PSD)
  31. Ricardo Arruda (PL)
  32. Rodrigo Estacho (PSD)
  33. Soldado Fruet (PROS)
  34. Tiago Amaral (PSD)
  35. Tião Medeiros (PP)

Parlamentares que votaram não:

  1. Arilson Chiorato (PT)
  2. Coronel Lee (DC)
  3. Cristina Silvestri (PSDB)
  4. Evandro Araújo (PSD)
  5. Luciana Rafagnin (PT)
  6. Romanelli (PSD)
  7. Mabel Canto (PSDB)
  8. Márcio Pacheco (REP)
  9. Michele Caputo (PSDB)
  10. Professor Lemos (PT)
  11. Requião Filho (PT)
  12. Tadeu Veneri (PT)
  13. Tercílio Turini (PSD)

Em nova sessão extraordinária, na sequência da segunda discussão, o projeto foi aprovado em terceiro turno por 38 votos favoráveis e 13 contrários.

Na redação final, foram 37 votos favoráveis e 12 contrários. fonte G1