Nova construtora deverá retomar obras na Escola William Madi
Protocolo foi assinado esta semana e obras de conclusão devem durar 365 dias conforme prevê projeto da empresa
Moradores de 22 bairros da Zona Oeste de Cornélio Procópio esperam a conclusão da Escola Estadual professor William Madi, paralisada depois que duas empresas desistiram da obra. Esta semana foi assinado o protocolo 053/2020, para o reinício das obras que serão executadas pela empresa Engedelp Construções Civis, de Maringá. De acordo com o prefeito Amin Hannouche, foram liberados R$ 3.805.000,00 para a conclusão da obra. Depois de concluída, a escola poderá abrigar cursos do ensino médio e profissionalizante. “Há uma grande expectativa de milhares de famílias que querem seus filhos estudando definitivamente no William Madi. Acreditamos que desta vez a obra será executada”, disse o prefeito. O deputado Estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), 1º Secretário da Assembleia Legislativa também enalteceu o trabalho desenvolvido pela Fundepar e pelo Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio para o retorno das obras. “Esta é a terceira tentativa do estado em construir esta escola. As outras empreiteiras não conseguiram concluir, quebraram e deixaram este elefante branco para nossa comunidade procopense. Desta vez temos certeza que a Escola Estadual William Madi será concluída”, destacou. Segundo a Chefe do Núcleo Regional de Educação, Ana Paula Machado dos Santos, a Escola Estadual atende 135 alunos carentes de Cornélio Procópio, do 5º ao 9º ano, é a única com ensino integral (apenas no 6º ano). Desde sua criação, em 1996, ela funciona, de forma precária, em seis salas cedidas pelo município no prédio do Centro de Atendimento Integral à Criança (Caic), no Jardim União, um dos bairros mais pobres da cidade. O espaço é dividido entre 400 alunos, da creche ao 9º ano, além de um posto de saúde que funciona no local. Os banheiros, refeitório, a quadra, anfiteatro, tudo tem que ser compartilhado. A previsão é construir uma estrutura de 2,9 mil metros quadrados, com capacidade para 1.200 alunos, e implantação de ensinos médio e profissionalizante. “Nossa demanda é grande, pois atendemos crianças de 22 bairros carentes. Pelo projeto poderíamos ampliar o ensino integral, o que seria muito importante para essa comunidade, pois tiraria os jovens das ruas, dando melhor qualidade de vida”, afirma Regina, observando que não há colégio com ensino médio nesta região da cidade. Para chegar ao mais próximo são 5 km de caminhada, atravessando a PR-160. A continuidade da obra já resultou em mobilizações por parte da comunidade. Segundo a diretora, a escola possui um conselho formado por professores, funcionários, pais e membros da comunidade. (Comunicação/Prefeitura)+5