Mocidade, Vila Isabel e Beija-Flor são os destaques do 2º dia do Grupo Especial

A Mocidade fez um tributo a Elza Soares na busca por seu sétimo título. A escola foi a penúltima a desfilar neste segundo dia de Grupo Especial, recontando a história da cantora de 89 anos, presente no último carro.

O desfile teve as estreias de Jack Vasconcelos como carnavalesco, após cinco anos na Paraíso do Tuiuti, e de Sandra de Sá como compositora do samba-enredo.

A Unidos de Vila Isabel celebrou os 60 anos de Brasília nesta segunda-feira (24). A escola azul e branca criou uma fábula indígena para recontar as histórias brasiliense e brasileira.

Em busca do quarto título, a escola azul e branca fez várias menções aos povos indígenas e aos trabalhadores que construíram Brasília.

A Beija-Flor levou o público da Sapucaí para um grande passeio ao cantar sobre as grandes jornadas da humanidade e festejar ruas famosas do mundo, como Champs-Elysées, Broadway, Abbey Road.

A própria Marquês de Sapucaí recebeu uma grande homenagem, como tema do último carro. Grandes viagens foram representadas em alegorias como o abre-alas sobre as aventuras do homem durante a Era Glacial, com um grande beija-flor de gelo batendo suas asas.

O Salgueiro fez um grande espetáculo circense na Sapucaí para celebrar a vida do primeiro palhaço negro do Brasil, Benjamin de Oliveira (1870-1954), que completaria 150 anos de idade em junho.

A escola saudou os palhaços com cabelos “vivos”, interpretados por componentes com 15 mil pompons, em seu último carro.

A Unidos da Tijuca contou a história da arquitetura e do urbanismo e imaginou um Rio melhor no futuro. O desfile marcou a volta do carnavalesco Paulo Barros à Tijuca, após ser campeão pela escola em 2010, 2012 e 2014.

A cantora Lexa estreou como rainha de bateria no Grupo Especial. Ela tropeçou e caiu na avenida antes do recuo da bateria. O asfalto estava molhado pela chuva que caiu mais cedo.

A São Clemente fez um desfile com críticas irreverentes sobre “golpes e trambiques” do Brasil. O desfile colorido e satírico abriu o segundo dia.

O samba teve coautoria de Marcelo Adnet. O humorista desfilou com fantasia e carro alegórico com referências a Jair Bolsonaro, como faixas com as frases “tá ok?”, “a culpa é do Leonardo di Caprio” e “acabou a mamata”. Adnet fez flexões de braço e imitou uma arma com a mão.

FONTE: G1.COM