Comerciantes e Poderes Publico estudam regras para a reabertura do comercio.
Comerciantes e Poderes Publico estudam regras para a reabertura do comercio.
A partir de hoje, dia 13 de abril, a Associação Comercial e Empresarial de Cornélio Procópio (ACECP) começa a definir com os representantes dos Poderes Executivos de Cornélio Procópio, Leopolis e Sertaneja as regras do Plano de Reabertura Gradual do comercio e outros empreendimentos empresariais destes municípios. Os estabelecimentos de comercialização de produtos e serviços não essenciais foram fechados para ajudar no combate a propagação do novo coronavírus causador de uma pneumonia severa. A doença batizada de Covid-19 pode ser fatal e e transmitida facilmente quando ha aglomeração de pessoas.
Havia expectativas de reabrir as empresas neste dia 13. A decisão sairia no final de semana anterior, mas a divulgação de um áudio anonimo revelando o afrouxamento de regras levou o Ministério Publico a interferir. Através da Recomendação Administrativa numero 13/2020 o promotor publico Erinton Cristiano Daomaso determinou aos prefeitos de Cornélio Procópio, Leopolis e Sertaneja exigir das classes representativas dos comerciantes e empresários a apresentação do Plano de Reabertura Gradual, especificando as regras para garantir a segurança e proteção de empregados e clientes.
Na pratica o comercio e empresas de prestação de serviços não essenciais só poderão ser reabertos se todos providenciarem Equipamento de Proteção Individual (EPI) aos funcionários e fornecerem álcool em gel aos clientes bem como disciplinar e limitar a permanência de clientes nos estabelecimentos, ou seja, sera necessário evitar aglomeração de pessoas. Sem regras rigorosas a reabertura não sera possível, e permanecerão em vigor os Decretos Municipais impedindo o comercio de produtos e serviços não essenciais de funcionar.
A BEIRA DO CAOS
Comerciantes de Cornélio Procópio tem pressa. Eles exigem a reabertura para esta semana.
No final de semana muitos deles usaram as redes sociais para manifestar suas preocupações com relação aos prejuízos. Por não poderem trabalhar não estão conseguindo manter suas obrigações. Estão ficando sem dinheiro para pagar aluguel, impostos, fornecedores, funcionários, alem de contas de água, luz, telefone, internet, alem destes, relatam dificuldades para manter suas famílias. Os comerciantes anunciaram estar a beira do caos e temem a falência. Os debates nas redes sociais, especialmente Facebook, chegaram a virar uma “praça de guerra” pois muitos internautas defendem o fechamento.
Para os comerciantes o fechamento pode ajudar no combate a propagação do vírus, mas liberou a propagação da miséria. Vai ser difícil voltar a normalidade porque, de acordo com eles, não ha apoio ou proteção do Estado. A conta toda, pelo menos por enquanto, ficara para os empregadores.
Esta cada vez mais difícil para os prefeitos de Cornélio Procópio, Leopolis e Sertaneja, manterem o fechamento. A elaboração e cumprimentos das regras exigidas pelo Ministério Publico para autorizar a reabertura pode minimizar os problemas.
A questão e saber se a população vai colaborar. A reabertura do comercio não poderá favorecer a aglomeração e todas as pessoas deverão usar mascaras.
(Helena Santos)