Casal acusado de assassinato deixa prisão Crime chocou o Norte Pioneiro; os dois serão monitorados por tornozeleira

 

 

Casal acusado de assassinato deixa prisão

Crime chocou o Norte Pioneiro; os dois serão monitorados por tornozeleira

Juliana Barraqueiro, 32 anos e Adelmo Aniballe Cordasco do Prado, 27, acusados de matar e incendiar Luciane Rita, 30, em Guapirama, devem deixar a cela da Delegacia de Joaquim Távora segunda-feira (2). O casal é acusado do bárbaro assassinato da jovem de Quatiguá, crime que chocou o Norte Pioneiro e promoveu comoção em todo o Estado, sendo amplamente divulgado pelo NP Diário.
Luciane foi encontrada morta dentro de um carro incendiado na zona rural de Guapirama. O caso acontece em julho do ano passado. O ex-marido dela, Adelmo do Prado, confessou o crime e acabou envolvendo a namorada Juliana Barraqueiro. Os dois estão em prisão preventiva na cadeia de Joaquim Távora, mas a partir de segunda-feira estarão em liberdade, embora monitorados com tornozeleira eletrônica.
Eles só não deixaram as grades nesta sexta-feira porque não foram conduzidos a Jacarezinho pelos policiais da Delegacia de Joaquim Távora para que fossem instaladas as tornozeleiras. Mas, segundo o advogado Carlos Henrique Rodrigues Pinto, segunda-feira terão o instrumento de monitoramento à distância instalado e poderão ficar em casa, enquanto aguardam julgamento.
O pedido de soltura foi expedido pelo juiz Marco Antônio Venâncio de Melo, titular da Comarca de Joaquim Távora, a pedido do advogado de Juliana, que é de Ribeirão do Pinhal. A advogada Melissa Félix Lourenço também atua na defesa de Juliana. O advogado pediu a revogação da prisão preventiva, alegando que o Ministério Público Estadual promoveu ações com o intuito de protelar o julgamento da acusada. Com isso, segundo o advogado, houve excesso de prazo e, sem julgamento das provas, não há motivos para manter Juliana presa. Com a decisão de soltura da acusada, o namorado dela também acabou sendo beneficiado também, pelo mesmo motivo.
Em entrevista ao NP Diário, o advogado Carlos Henrique explicou que Juliana será monitorada e não poderá sair à noite, no período das 19 às 8 horas e que não poderá se ausentar num raio de 10km do local registrado no equipamento. O advogado, no entanto, preferiu não se pronunciar em relação à acusação de participação no assassinato e prefere se manifestar apenas nos autos do processo, que corre em segredo de Justiça.

FONTE : MATERIA ENVIADA PELO JORNALISTA VALDIR AMARAL/FOTOS NP DIARIO