Assembleia Legislativa decreta luto oficial pela morte de Sicupira
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, por ato do presidente Ademar Traiano (PSDB), decretou luto oficial de três dias em razão da morte do ex-jogador Barcímio Sicupira, ocorrido no domingo (07).
Traiano, disse que o legado de Sicupira jamais deverá ser esquecido. “Um marco no futebol paranaense. Toda uma trajetória que precisa ser lembrada para sempre. Jogou em times de envergadura nacional. Toda uma história que precisa ser preservada na memória dos paranaenses. É uma lacuna no setor esportivo irreparável”, disse Traiano
Traiano, juntamente com os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), e Alexandre Curi (PSB), foi autor de um projeto de lei que concedeu o título de Cidadão Benemérito do Paraná ao ex-jogador. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Ratinho Junior (PSD) no final de outubro (Lei 20.751/2021). “Infelizmente não foi possível fazer essa entrega antes. Mas o título aprovado pela Assembleia será entregue in memorian para a família”.
Durante a sessão plenária desta segunda-feira (08) os deputados também aprovaram, por proposição do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), um voto de pesar à família. “A tristeza é imensa”, afirmou Romanelli após participar do velório do ex-jogador. “Sicupira já era uma lenda e continuará tendo toda a reverência pela sua impressionante passagem pelo Athetico Paranaense e pelo que representou para o futebol do Estado”, completou.
Carreira
Sicupira era um dos maiores ídolos da torcida do Athetico Paranaense, onde atuou por oito temporadas. Também foi o artilheiro máximo do clube, com 158 gols marcados. O ex-jogador nasceu em 1944 na Lapa e iniciou a carreira no Clube Atlético Ferroviário no final dos anos 1950. Em 1964 se transferiu para o Botafogo (RJ), onde jogou ao lado de craques como Nilton Santos, Gerson, Jairzinho e Garrincha.
Em 1968 foi contratado pelo Clube Atlético Paranaense, onde viveu seus melhores e mais emocionantes anos no futebol. O time conquistou o título estadual de 1970, após um jejum de 12 anos. Em 1972 atuou no Corinthians, ao lado de Rivelino. Voltou ao Atlético e jogou até pendurar as chuteiras, em 1975, eternizando-se como “o craque da camisa número 8”.
Barcímio Sicupira Júnior tinha 77 anos e faleceu na tarde de domingo (7), em sua residência, em Curitiba. fonte: ALEP