Assembleia iluminada de roxo para diminuir o preconceito contra a epilepsia
Assembleia iluminada de roxo para diminuir o preconceito contra a epilepsia
Em 2021 o deputado Anibelli Neto (MDB) propôs e a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou a Lei 20.585 que institui o mês Março Roxo, dedicado à realização de ações de conscientização da população, priorizando informações sobre diagnóstico, sintomas, formas de manifestação da doença, tratamentos e cuidados a serem prestados durante crises de epilepsia.
Apesar de ser uma das doenças neurológicas mais comuns, a epilepsia é cercada pela falta de informação e preconceito, e neste mês de março as luzes da Assembleia estarão acessas com a cor roxa como forma de reforçar a campanha. A epilepsia é uma patologia que causa convulsões, em razão de perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, podendo ocorrer como resultado de uma lesão, como traumatismo ou acidente vascular cerebral.
“Eu já tive convulsão uma vez, portanto sei um pouco mais da realidade, e fico muito orgulhoso de ter apresentado esse projeto que hoje é lei no Paraná, e participar da Campanha do Março Roxo, com o objetivo de conscientizar a todos sobre a epilepsia, levando, com a ajuda de diversos setores da sociedade, informações sobre o diagnóstico, sintomas e tratamento, buscando diminuir o preconceito com as pessoas que sofrem com esta doença”, comenta Anibelli Neto.
Em 26 de março é comemorado o Dia Internacional de Conscientização sobre a Epilepsia (Purple Day), inspirada nos relatos Cassidy Megan, criança canadense que compartilhou seu sentimento de solidão por ter epilepsia. A cor roxa faz alusão às lavandas, flor ligada ao sentimento de isolamento narrado por Cassidy.
Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia atinge cerca de três milhões de brasileiros, quase oito milhões na América Latina e mais de 50 milhões de indivíduos no mundo, estimando-se de que perto de 4 milhões não recebem ou não fazem tratamento adequado.
O “Março Roxo” é celebrado em diversos países com a intenção de viabilizar um trabalho conjunto com diversos setores da sociedade, promovendo palestras e campanhas sobre a doença.
No Paraná, a lei do deputado Anibelli Neto passou a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado priorizando a ampla divulgação das informações sobre diagnóstico, sintomas, tratamentos e convivência, além dos cuidados e assistência a serem prestados durante crises e usa como símbolo uma fita na cor roxa. Apesar de ser uma das doenças neurológicas mais comuns, a epilepsia é cercada pela falta de informação e preconceito.
Serviço
Como proceder durante as crises:
– Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos.
– Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua.
– Levante o queixo para facilitar a passagem de ar.
– Afrouxe as roupas.
– Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva.
– Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar.
– Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão.
– Nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se).
– Não dê tapas.
– Não jogue água sobre ela.
Fontes: Associação Brasileira de Epilepsia / Liga Brasileira de Epilepsia– ALEP-PR