Uraí e Santa Mariana sofrem com epidemia de dengue – Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso e Abatiá estão em alerta
A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou na terça-feira (19) um boletim que confirma 226 novos casos autóctones de dengue no Estado. Na semana passada, a incidência no Estado era de 8,03 casos autóctones por 100 mil habitantes e nesta semana são 10,5 para cada 100 mil habitantes.
No total, eram 896 casos de acordo com o boletim da semana passada e hoje são 1.122 casos, todos contraídos nos próprios municípios de residência. Se forem acrescentados os casos importados, de pessoas que foram contaminadas fora do município de origem, são 1.197 casos de dengue no Paraná.
O número de municípios com casos confirmados da doença subiu de 108 para 116. Na semana passada o boletim apontava 290 cidades com notificações. Nesta semana são 299.
Lupionópolis, Uraí, Itambé e Santa Mariana são considerados municípios em epidemia e Moreira Sales, Rancho Alegre, Santo Antônio do Paraíso, Abatiá, Capanema e Nova Londrina estão em alerta.
Os dois óbitos aconteceram de 3 a 7 de março, em Londrina (17ª Regional de Saúde), área considerada de alta infestação e estavam sob investigação.
“A dengue é uma doença preocupante e precisamos da ajuda da população para combatê-la. A Secretaria de Saúde, em parceria com os municípios, vem agindo sistematicamente. A nossa preocupação é que os casos da doença estão mais graves e muitos focos do mosquito estão nas residências. Portanto, essa luta contra o Aedes aegypti é de todos nós”, alerta o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.
Inúmeras ações acontecem no município para controle, como tratamento e remoção de criadouros, bloqueio de casos, processos educativos permanentes, mutirão de limpeza, limpeza de fundos de vale, trabalhos educativos em escolas e associação de moradores. As ações envolvem município, Regional de Saúde, universidades e a população.
O alerta é para que a população adote os cuidados, evitando acúmulo de água parada, de lixo e entulhos nos quintais e que faça a limpeza de terrenos e caixas d’água. “Qualquer recipiente com água parada pode se transformar num criadouro. O fumacê mata o mosquito que está voando, mas não os ovos”, explica Ivana Belmonte, médica veterinária da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde.
Fonte: www.anuncifacil.com.br / Reporter Reginaldo Tinti